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O presidente da Indústria Brasileira de Gases (IBG), Newton de Oliveira, voltou atrás e afirmou que o governo de Goiás está em dia com as contas relacionadas à compra de cilindros de oxigênio para tratamento de pacientes com covid-19 nos hospitais. Newton disse que “não separa muito o que é Goiás e o que é DF” e que, na verdade, quem está em dívida com a empresa dele é o DF.

Nesta sexta, pela manhã, Newton se equivocou e disse que a administração do governador Ronaldo Caiado (DEM) devia ao IBG há 120 dias. Já a confissão de culpa foi dada à tarde. “Nós atendemos ai o Centro-Oeste. Eu não separo muito o que é Goiás, e o que é DF. Mas foi uma conversa muito rápida e acho que teve uma confusão aí”, afirmou Newton à repórter Cecília Preda, em ligação telefônica que foi gravada.

“Precisamos esclarecer isso aí, é a Secretaria de Saúde do DF que está devendo. Eu inclusive nem atendo o governo de Goiás diretamente. A gente atende através das Organizações Sociais [que gerenciam os hospitais públicos]”, disse Newton. “É que tem muita coisa aqui, muita gente querendo oxigênio, sabe? É bem complicado. É o SES do DF, que tá com 50 dias de atraso, eu acho”.

Mais cedo, o secretário de Saúde de Goiás disse que as afirmações do presidente do IBG haviam causado surpresa ao governo de Goiás. “Essa declaração do presidente da IBG nos causa espanto. Pagamos notas de fornecimento diariamente. Se tivéssemos essa dívida, já teríamos tomado atitude. O estado prima por manter os pagamentos em dia. Assumimos Goiás em 2018 com quase R$ 1 bilhão em dívidas e já quitamos a maioria delas. Certamente nossos fornecedores vivem outras realidade em relação a pagamentos. Então, espanta a empresa ter procurado a mídia sem traduzir a realidade dos fatos”.

Entenda
Em entrevista ao Mais Goiás nesta sexta-feira (5), o presidente da IBG, Newton de Oliveira, afirmou que Estado de Goiás e a Prefeitura de Goiânia possuem dívidas à espera de pagamento há mais de noventa dias.

Newton atribuiu ao Estado de Goiás uma dívida de R$ 500 mil, a qual, segundo ele, se arrasta há 120 dias. O presidente não entrou em detalhes sobre a alegada dívida com a prefeitura, que estaria com 90 dias de atraso. A falta de quitação dos débitos, de acordo com a IBG, poderia resultar na interrupção do fornecimento de cilindros de oxigênio para as duas administrações.

Em nota, a assessoria de comunicação da Secretaria de Municipal de Saúde da capital informou que está em dia com o pagamento das empresas que fornecem oxigênio para as unidades de saúde do município. Somente não foram quitadas as empresas que ainda não apresentaram suas faturas.
FONTE, TEXTO E FOTO: MAIS GOIAS

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