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O governador Ronaldo Caiado e o secretário nacional de Segurança Pública, coronel Carlos Paim, lançaram nesta terça-feira (06/10) a primeira edição do Senasp Itinerante. Ao longo de três dias, a cúpula das forças de segurança do Centro-Oeste e do governo federal discutirão, em Goiânia, várias estratégias para desenvolvimento de políticas públicas na região. “Essa reunião precisa buscar cada vez mais o entrosamento das forças federais, estaduais e municipais para fazermos combate à criminalidade”, destacou o governador.

Durante solenidade realizada na Academia Conde dos Arcos da Polícia Militar, o coronel Paim agradeceu a acolhida de Goiás e garantiu que a intenção do projeto do Ministério da Justiça e Segurança Pública é aumentar a interlocução com os entes da Federação e identificar demandas estruturantes. A ação começou por Goiânia, e ainda vai percorrer outras quatro regiões do Brasil, passando por Belo Horizonte (Minas Gerais), Natal (Rio Grande do Norte), Rio Branco (Acre) e Curitiba (Paraná). “Não nos cabe almejar resultados que não estejam ligados à demanda dos estados”, relatou o coronel Paim.

Em resposta, Caiado já apresentou uma questão que tem prejudicado o Estado, que é a morosidade nos processos sobre a destinação de bens apreendidos em operações policiais. “Um pedido que eu faço, coronel Paim, é que tente sensibilizar a Justiça Federal, para que tenha uma ação mais coordenada conosco”, pontuou. Como exemplo, citou carros de luxo, relógios de marca e até avião, todos esses bens parados à espera de destinação. “Se leiloados, poderiam estar construindo um hospital, presídio, ou melhorando a estrutura da polícia”, continuou. “O prejuízo é principalmente para o cidadão.”

Caiado disse ainda que segurança pública não é um assunto restrito ao governador ou ao secretário, mas que exige uma ação coordenada em âmbito nacional. E que cada decisão do judiciário federal, no sentido de dar destino aos bens sequestrados durante operações policiais, enfraquece as organizações criminosas ao mesmo tempo em que motiva a polícia. “Precisamos ter celeridade. Se buscarmos a utilização desse dinheiro [para o bem público] e passarmos a punir duramente as quadrilhas, vamos conseguir fragilizar as estruturas criminosas no país.”

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