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Em live nesta quarta-feira, dia 1º, direto do Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, aos veículos da Agência Brasil Central (ABC), com o radialista Jânio Rodrigues, o governador Ronaldo Caiado disse que já estão praticamente prontos os pontos do novo decreto que assinará, para valer a partir do próximo dia 4, com as novas regras a serem seguidas pela sociedade para continuar evitando a brusca proliferação do novo coronavírus (Covid-19).

“Com prudência, construímos essa quarentena. Tenho prazo e estou ouvindo, meus secretários estão conversando com os representantes da nossa sociedade organizada para definirmos e colocarmos os pontos no decreto”, afirmou o governador. Observou, no entanto, o que disse ontem o ministro Luiz Henrique Mandetta, de que o momento de pico ocorrerá nos próximos dias e que não se pode relaxar agora.

Caiado voltou a frisar que é preciso agir com prudência, calma e observando os dados da progressão da doença em Goiás, para que lá na frente a capacidade de atendimento dos hospitais goianos não seja colapsada. Ele agradeceu o governo federal pela parceria e se disse satisfeito com a mudança de postura do presidente da República, Jair Bolsonaro, na fala de ontem à noite, conclamando vereadores, prefeitos e a sociedade em geral a ajudar nessa luta contra o novo coronavírus.

Patamar 1
Segundo ele, “graças a Deus ainda estamos no patamar um, que vai de um a 100 casos de infectados no Estado” e informou que não tem descansado, tomando providência para viabilizar mais hospitais de campanha para Goiás, especialmente na região do Entorno do DF, a mais carente e com uma população de 1,2 milhão de pessoas. Por isso mesmo, voltou a pedir que os goianos evitem ir a Brasília nesse período, a não ser em caso de extrema necessidade, porque lá a contaminação é alta e tem se propagado rapidamente.

O governador voltou a dizer que não vai politizar essa batalha que tem travado para enfrentar em Goiás a pandemia do novo Coronavírus. “Não vou cair em provocação, tenho pedido aos meus familiares para não entrarem nisso, porque não é um Fla x Flu, com torcidas brigando. Minha luta é para salvar vidas”, afirmou, acrescentando que tem boa relação com o governo federal, fala todos os dias com vários ministros e pode divergir do presidente da República nessa área da saúde, porque é sua militância e para a qual estudou. “Posso divergir no que eu entendo, por isso nessa questão estou em condições de aconselhar o presidente da República”, salientou.

Corajosos de WhatsApp
Ele aproveitou para fazer um relato de suas lutas de muito tempo na política, observando que enfrentou, na década de 1980, a esquerda brava do país e do mundo, “quando a esquerda era muito forte” e que, por ter a consciência tranquila e foco na luta para salvar vidas, fazendo o que é correto, tem couro grosso para enfrentar os que denominou de “corajosos de WhatsApp” e que, “na hora H, a maioria amarela”. Disse ainda que tem pedido aos seus familiares para não entrarem nesse jogo de baixaria e fake news.

Voltou a agradecer todos os que estão ajudando com as campanhas de solidariedades encampadas por seu governo e pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), doando cestas básicas e dinheiro para ajudar as famílias goianas mais carentes nesse momento de crise. Agradeceu também a imprensa que vem fazendo um trabalho muito bom na cobertura e se mostrou preocupado com a grande quantidade do pessoal da área médica que tem se infectado com o novo coronavírus.

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