O padrasto de Danilo de Sousa, criança morta afogada na lama, foi solto nesta quarta-feira (12), em Goiânia, após a investigação apontar que ele não teve envolvimento com o assassinato. Ao sair da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), depois de 12 dias detido, o vendedor de recicláveis Reginaldo Lima Santos, de 33 anos, reforçou ser inocente.
Danilo sumiu em 21 de julho ao sair para ir à casa da avó. Seis dias depois, um corpo foi encontrado na região e, no dia seguinte, a Polícia Civil confirmou que se tratava da criança que estava desaparecida.
Reginaldo foi preso junto com o servente de pedreiro Hian Alves de Oliveira, que morava próximo à casa da vítima, no dia 31 de julho. O padrasto de Danilo foi considerado suspeito após Hian dizer que foi contratado por Reginaldo para ajudar a matar o garoto. Entretanto, as investigações apontaram que o servente de pedreiro agiu sozinho.
O padrasto foi inocentado do crime ao final da investigação pela Polícia Civil. Já Hian foi indiciado e, nesta quarta-feira, denunciado pelo assassinato do menino.
A defesa de Hian Alves disse que já tomou conhecimento da denúncia e vai aguardar a citação pela Justiça.
Responsável pela defesa de Reginaldo, o advogado José Patrício Júnior disse que, devido à grande repercussão do caso, o cliente deve se mudar de Goiânia. “Depois de tudo que aconteceu, as pessoas ainda estão acusando ele. Então, ele não tem condições nenhuma de voltar para casa, retomar a vida. Ele deve passar um tempo fora da cidade”, disse o advogado do Reginaldo.
FONTE: G1 GOIAS