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As restrições impostas pela pandemia de Covid-19 devem ser decisivas para a definição das estratégias de campanha. Com a possibilidade limitada de movimentações nas ruas e de um contato mais direto entre candidato e eleitor, a relevância da propaganda na televisão volta a crescer para a disputa de novembro, apontam especialistas. A influência sobre o eleitorado, contudo, deve ser dividida com as redes sociais e, por isso, a eficácia da campanha depende do uso coordenado de estratégias – online e offline.

A propaganda em rádio e televisão começa oficialmente apenas em 9 de outubro, indo até três dias antes da votação – marcada para 15 de novembro. Especialistas apontam que, para 2020, há um ganho de musculatura eleitoral devido às condições da sociedade em meio à pandemia.

“Com mais tempo em casa, ninguém consegue ficar o tempo todo só na exposição das redes sociais, também fica sob exposição da TV”, analisa cientista política Monalisa Soares, professora da Universidade Federal do Ceará (UFC) e integrante do Laboratório de Estudos sobre Política, Eleições e Mídia (Lepem), da UFC.

O movimento a ser observado durante esta campanha eleitoral pode ser decisivo para entender como a comunicação política deve se comportar nos próximos anos e como o protagonismo tende a ser dividido entre a campanha feita na internet e a propaganda eleitoral no rádio e TV.

Ao citar o pleito geral de 2018, o publicitário Ricardo Alcântara observa, por exemplo, que apesar de achar que o uso das redes sociais feito pelo presidente Jair Bolsonaro (à época no PSL) ainda como candidato tenha sido eficiente, apenas o caso do então presidenciável não é suficiente para minimizar a importância da televisão como plataforma necessária a uma campanha de êxito nas urnas.
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE

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