A atividade econômica goiana cresceu 6%, superando em mais que o dobro a média nacional, que foi de 2,5% na variação acumulada dos últimos 12 meses, até janeiro de 2024.
As informações, verificadas pelo Instituto Mauro Borges (IMB), constam no Índice de Atividade Econômica (IBCR), publicado pelo Banco Central do Brasil (BCB).
Os dados também mostram que na comparação entre janeiro de 2024 e o mês imediatamente anterior, dezembro de 2023, o crescimento goiano foi de 5,5%. O quinto melhor resultado entre as unidades federativas com o índice divulgado. A média brasileira nesta variação foi de 3,4%.
ATIVIDADE ECONÔMICA
Já no paralelo entre janeiro de 2024 com o mesmo mês do ano anterior, com ajuste sazonal, Goiás obteve avanço de 1,2%, contra 0,6% da média nacional. O resultado foi quarto maior entre os todos os estados.
“Goiás supera o Brasil em todas as análises, o que confirma nossa ascensão”, salienta o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
O IBCR é calculado a partir de uma fórmula matemática que leva em conta arrecadação de impostos, vendas no varejo, crédito bancário, produção industrial e outros fatores que influenciam a atividade econômica. É considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), pois mede a evolução da economia como um todo.
AVANÇOS
Um dos reflexos do crescimento da atividade econômica é abertura de empresas, que em Goiás tem batido recordes.
Em 2023, o estado somou mais de 33 mil novos negócios abertos, número que superou marca histórica alcançada em 2021. Este ano, houve abertura de mais de 3,2 mil empresas somente em janeiro, de acordo com a Junta Comercial do Estado (Juceg).
No mesmo mês, foram criados quase 15 mil postos formais de trabalho, conforme dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).