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Diligência realizada pelo Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) flagrou 11 pessoas trabalhando em condições precárias no canteiro de obras da construção do canal de drenagem do aeroporto de cargas de Anápolis/GO, no dia 09/11. A obra, que é de responsabilidade da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), está sendo conduzida pelas empresas J. F. E. Empreendimentos e Construções Ltda e LJA Engenharia S/A.

De acordo com o procurador do Trabalho Meicivan Lima, à frente do caso, os trabalhadores estão há cerca de dois meses sem receber salários e dormiam em seus próprios caminhões por não ter sido providenciado alojamento.

Lima destaca ainda que as empresas forneciam apenas almoço, o que foi feito apenas recentemente; os contratos de trabalho não haviam sido formalizados; laboravam em todos os feriados, desde agosto deste ano, sem direito a repouso semanal.

A cozinha do local permaneceu fechada desde agosto, o que obrigou os trabalhadores a improvisar fogões com tijolos para aquecer seus alimentos. As empresas não providenciavam limpeza ou manutenção dos banheiros, o que era feito e custeado pelos obreiros.

Providências tomadas

Constatada a irregularidade e identificados os trabalhadores, o MPT em Goiás notificou a Goinfra e as duas empresas envolvidas para, no prazo de 48 horas, contados do dia 09/11, resolverem a situação, sob pena de adoção das medidas judiciais cabíveis por parte do órgão.

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