A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), órgão do Governo de Goiás, participa na próxima sexta-feira (31/01) do evento oficial da Abertura Estadual da Colheita de Soja – Safra 2024/2025, em Morrinhos, na região Sul do Estado. O evento é realizado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Goiás (Aprosoja-GO), em parceria com o Sindicato Rural de Morrinhos, e apoio do Sistema Faeg/Senar/Ifag.
A solenidade oficial será realizada na Fazenda São José, que fica na GO-213, Km 216, em Morrinhos. A propriedade pertence à Agropecuária Irmãos Chiari, do produtor Paulo César Chiari e seus filhos: Arthur, Thadeu e Thomás. Além de soja, a empresa produz milho, sorgo, tomate, batata, cebola, abóbora, goiaba, além de pecuária leiteira e genética.
A Agrodefesa estará presente por meio das equipes da Gerência de Sanidade Vegetal, Gerência de Educação Sanitária e Unidade Regional Rio Paranaíba, levando informações aos participantes, especialmente sobre o vazio sanitário da soja, que deverá se iniciar logo após a finalização da colheita, prevista para o mês de junho. A Agência também atuará na conscientização sobre outras medidas fitossanitárias que devem ser observadas em relação à safrinha, que se inicia na sequência, sobretudo no controle e prevenção à cigarrinha do milho, praga de grande importância comercial no Estado, por ser vetor de doenças sistêmicas como os enfezamentos pálido e vermelho.
“Tivemos, no dia 2 de janeiro, o fim do prazo para semeadura e, no dia 17 de janeiro, o fim do prazo para cadastro das lavouras junto ao Sidago, plataforma eletrônica da Agrodefesa, que é uma medida obrigatória aos produtores de soja no Estado de Goiás. Agora, com o início da colheita, a Agência irá monitorar o andamento da safra e a presença da ferrugem asiática, direcionando suas ações orientativas quanto ao início do vazio sanitário, previsto para o mês de junho”, destaca a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio.
O início do vazio sanitário da soja está previsto para o dia 27 de junho e deve seguir até 24 de setembro. É o período de 90 dias em que o produtor precisa manter as áreas sem a presença da tiguera da soja (planta voluntária), bem como cumprir a determinação legislativa que proíbe o cultivo da soja nesse período. Um dos objetivos é prevenir a ocorrência e evitar a proliferação da ferrugem asiática, já que plantas voluntárias que nascem nas áreas cultivadas, após a colheita da safra, podem se tornar hospedeiras do fungo causador de lesões, que tendem a acarretar severos danos econômicos à produção e persistir nos campos de cultivos da próxima safra.