A Delegacia de Fiscalização de Goiânia (DRF), da Secretaria da Economia, realizou nesta terça-feira (23/06) a Operação Lisura, em um trabalho integrado com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), da Polícia Civil.
Os alvos foram duas empresas do ramo alimentício e um escritório de contabilidade, em Inhumas e Anápolis. O grupo é suspeito de fraudar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o enquadramento no regime do Simples Nacional.
A investigação revelou que os três empreendimentos pertenciam a um mesmo grupo e utilizavam empresas registradas em nome de terceiros (laranjas) com objetivo de sonegar ICMS. A operação cumpriu seis mandados de busca e apreensão.
De acordo com a Polícia Civil, os investigados transferiram fraudulentamente uma empresa de fachada para o nome de uma mulher em Goiânia e utilizavam esse CNPJ para a emissão das notas fiscais das empresas verdadeiras do grupo a fim de sonegar impostos.
Na análise dos documentos, o fisco estadual apurou que um dos motivos da fraude seria, além de sonegar, evitar a exclusão da empresa do Simples Nacional, já que o teto de faturamento para se enquadrar no regime diferenciado é de R$ 4,8 milhões por ano.