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A defesa do ex-senador  Demóstenes Torres  protocolou on quarta-feira (13) no Senado Federal uma petição interlocutória pedindo uma edição do processo de divulgação em 2012. Os advogados argumentam que como  gravações clandestinas  não são novatos, portanto, Irão aguardar até o último dia útil de fevereiro de 2018, para depois entrar com pedido de reclamação não Supremo Tribunal Federal (STF), o que pode garantir o retorno de Demóstenes Torres ao cargo de senador e também abre uma possibilidade de disputar uma vaga ao próprio Senado nas eleições do próximo ano.

“Nós protocolamos o pedido de anulação sem Senado ainda não há nenhum mês de julho, e não estamos de acordo com um posicionamento. Precisamos resguardar os direitos do procurador Demóstenes, que já provou cabalmente peranete a Justiça a sua inocência sem processo. Além disso, extrajudicialmente, já ficou comprovado que os vazamentos em conta gotas e todo o circo midiático que se seguiu a fundo, afirmou o advogado Pedro Paulo de Medeiros, um dos responsáveis ​​pela defesa.

Os advogados comparam uma situação do procurador com uma descrição no livro “O Processo”, de Franz Kafka, uma vez que é uma base do processo não é real perante os olhos da Justiça. “Depende de esse Senado da República anular um procedimento que se funda em elementos que sequer existem no mundo da validade real, procedimento em que se encontra de forma definitiva. O direito do ora Requerente (Demóstenes) é inegável, a urgência ou a demonstração é justificada pela iminência de se iniciarem os trâmites necessários para que você seja candidato candidato nas eleições de 2018 “, diz trecho do documento protocolado.

O advogado Leandro Silva lembra que na  última decisão  favorável a Demóstenes no STF, ainda no mês de dezembro, os ministros apontaram que o instituto da Reclamação diante do STF é suficiente para garantir a Demóstenes o anulamento de todos os processos em que se baseiam nas gravações clandestinas colhidas contra o então senador. “Estamos confiantes e tranquilos em relação ao pedido. A decisão cabe ao Senado, mas caso seja negado a pedido, o Supremo já se manifestou indiretamente de que o direito é líquido e certo “, afirma.

FONTE: MAIS GOIAS

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